A inspeção veicular obrigatória está em vigor deste 31 de dezembro de 2019 e causa incertezas desde que foi anunciada, no final de 2017. Eu, por exemplo, tenho dúvidas!
A primeira delas, é sobre o teste de emissão de poluentes. Tenho minhas dúvidas, se a empresa homologada pelo órgão nacional de trânsito, ao inserir uma sonda na saída do escapamento para verificar se o motor está emitindo quantidade específica de gases, consegue também avaliar se o problema é mesmo do motor ou porque o proprietário do veículo foi mais uma vítima do combustível adulterado. Nesse caso, como fica?
Será que o “jeitinho brasileiro” vai continuar favorecendo o “fora-da-lei” que, no momento da vistoria, “molha a mão” de alguém e fica livre do rigor da inspeção?
Vide inúmeros casos semelhantes ocorridos em estados que fazem ou fizeram inspeção obrigatória. Ah, se você não sabe, existem picaretas que providenciam tudo o que seu carro precisa para ser aprovado na vistoria. Feito isso, o veículo é novamente desmontado e tudo o que foi utilizado para o “OK” é destrocado: pneus, faróis, lanternas, para choques, itens diversos de segurança etc.
Logicamente, para quem é consciente e honesto, que mantém seu veículo em excelentes condições de uso, revisá-lo e mantê-lo nos “trinques” vai permanecer sendo uma coisa normal. Os bons cidadãos vão continuar a efetuar as revisões preventivas em dia. Outros vão mudar de atitude, ficarão mais atentos.
Por conta disso tudo, conforme tenho acompanhado na imprensa especializada, os ramos de reparação automotiva e auto peças estão comemorando e fazendo planos. Os mais otimistas calculam um crescimento no setor de mais de 30%!
Útimas dúvidas por hoje: quem vai pagar pela inspeção? Quanto isso vai custar? Será que vai “pegar” mesmo? Ou vai cair como a lei do extintor de incêndio?